domingo, 7 de janeiro de 2018

Aumento da frota de veículos desacelera 75% em Natal

Trânsito é sintoma e reflexo, um desafio para qualquer cidade do mundo de médio e grande porte que não admite soluções únicas ou simplificadas. Em Natal, que concentra mais de um quarto da população do RN e quase um terço dos veículos que circulam no Estado, a problemática aponta para questões que vão desde a discrepância entre o crescimento anual da frota e a oferta de infraestrutura viária até a falta de um sistema eficiente de transporte público. A equação é complexa e também considera variáveis como a própria gestão do tráfego e suas dinâmicas, a necessidade de ampliar a rede de ciclovias, e a adoção de medidas que priorizem a mobilidade de pedestres.

Desde 2011, o crescimento do número de veículos licenciados; desacelerou 75% – caiu de 9,16% em 2010 para 2,12% em 2016. Mesmo assim, os problemas de trânsito continuam na rotina do natalense

"O aumento anual da frota, de fato, exerce alguma influência, mas esse não é o principal fator para explicar a condição atual do trânsito em Natal. Como abrir novas avenidas e ampliar o sistema viário significa um custo bastante elevado, principalmente devido à possibilidade de haver desapropriações, estamos trabalhando para otimizar a estrutura que já existe”, disse Walter Pedro, secretário adjunto de Trânsito da STTU.

Vale lembrar que Natal, com 167,2 km² de área, sendo 34% desse território reservado às Zonas de Proteção Ambiental (ZPA), é a segunda menor capital do Brasil – ficando à frente apenas de Vitória (ES) – o que explica o alto custo das desapropriações e a dificuldade para se ampliar o sistema viário.

O secretário adjunto da STTU ressaltou que “todos os projetos e obras viárias”, desde 2012, têm sido norteados pela lei federal número 4277/2012 que estabelece escalas de prioridades no trânsito: “Desde a regulamentação da lei, o ponto de partida para os nossos planejamentos partem das necessidades dos pedestres. Na escala de prioridades, o ciclista vem em seguida, depois o transporte público, e por último o carro particular”. Continue lendo...

Tribuna do Norte

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