A entrevista foi concedida ao Estadão.
Júlio Marcelo é procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União e foi ele quem denunciou as pedaladas da ex-presidente Dilma Rousseff.
De acordo com ele, surgem situações dramáticas, mas “fruto das ações que são resultados da irresponsabilidade, da falta de prevenção dos governadores. Não cabe à União resolver”.
Oliveira estava se referindo ao socorro de R$ 600 milhões que o Estado do RN e o governo federal tinham acordado, mas foi recomendado para que não fosse realizado. O governo do Estado seguiu a recomendação.
Sobre a crise fiscal no RN, Júlio Marcelo disse que, para o reenquadramento do Estado, cujo limite de pessoal estourou, a LRF estabelece a redução de cargos, comissões, proibição de contratação e de novos aumentos.
“Tem um artigo da LRF que está aguardando um julgamento do Supremo, porque a lei prevê a redução de jornada e salário para servidores. O STF ainda não definiu. É o que uma empresa faria com a folha acima da capacidade de arrecadação”, explicou.
O governo do RN terá de implementar medidas duras para estancar a sangria financeira que vive. Entre as principais propostas divulgadas até agora, estão a diminuição em até 20% dos cargos comissionados, a venda de ativos como empresas e terrenos e mudanças no regime previdenciário.
Eu tenho uma sugestão: DEMITIR ELE! Só faz e diz MMM. Pensa que é o Grão Vizir.
ResponderExcluirÉ se fosse o salário, dele que tivesse sendo atrasado. o que é que ele diria, e muito fácil quem tá de barriga cheia, não olha para quem tá com a barriga vazia
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