A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) vai interromper as atividades do restaurante universitário a partir da segunda quinzena de junho. A medida decorre do processo licitatório para a reforma das instalações. Após o início das obras, a previsão é de que o serviço seja retomado em até três meses.
A interrupção não tem relação com os cortes do orçamento previstos para a UFRN este ano. O Ministério da Educação divulgou na última semana que estuda cortar R$ 34 milhões para a manutenção das atividades da instituição de ensino.
Segundo a assessoria de imprensa da reitoria da UFRN, o início das obras ainda depende da homologação da empresa vencedora. O valor para a reforma não foi divulgado. A unidade localizada no Campus Central atende 4,5 mil pessoas diariamente. As obras irão adequar a estrutura às normas legais de acessibilidade urbana.
Além do restaurante central, as obras de reforma também irão afetar o funcionamento do refeitório setorial localizado no Centro de Ciências da Saúde (CCS).
Ainda de acordo com a assessoria de imprensa, a UFRN continuará subsidiando a alimentação aos residentes e aos beneficiários do auxílio moradia do Campus Central. O valor destinado aos estudantes será de R$ 550 a cada mês que durar a interdição.
“A UFRN ratifica o compromisso de que todas as medidas serão tomadas no sentido de diminuir o impacto, junto à comunidade universitária, do fechamento temporário do RU”, detalhou a asseria. O anúncio do fechamento temporário do restaurante foi informado aos beneficiários no último dia 30 de abril.
Para os estudantes, servidores e a população que não tem os benefícios da assistência universitária, a instituição de ensino informa este público deve buscar restaurantes privados, cantinas e lanchonetes nos demais setores da universidade pública. O valor unitário da refeição, segundo a UFRN, é de R$ 7 por pessoa.
Agora RN
Nesta quarta-feira, 8, os bairros de Cidade Satélite, Lagoa Seca, Santarém e Panatis recebem os serviços de manutenção das lagoas de captação e rede de drenagem, dentro da Operação tapa buracos, da Prefeitura do Natal, e tocada pela Secretaria Municipal de Obras Públicas e Infraestrutura (Semov).
De acordo com o secretário Tomaz Neto, as equipes do setor de Conservação estão com o serviços de drenagem na rua São Vicente, em Lagoa Seca. “E estamos com a limpeza e manutenção das lagoas da Av. dos Xavantes, em Cidade Satélite, e Panatis, na zona Norte”, ressaltou o secretário de Obras Públicas.
Ainda nesta quarta-feira, as equipes estão com a limpeza de galeria da rua Itapetinga, no Santarém.
Morro Branco
Os trabalhos desta quarta-feira serão finalizados com a manutenção de via pavimentada com paralelepípedos. “Vamos as ruas Brigadeiro Gomes Ribeiro, em Morro Branco, e João Vitorino, na Ocidental de Cima”, finalizou Tomaz Neto.
A aprovação da Reforma da Previdência foi apresentada nesta quarta-feira, 8, pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, como condição essencial para que um novo modelo de pacto federativo saia do papel. A pauta, prioritária para governadores, que esperam a partir de uma descentralização de recursos da União reequilibrar as contas de seus estados, foi debatida em um café da manhã, promovido pelo presidente do Senado, Davi Alcolubre (DEM-AP), com a presença de 25 dos 27 governadores ou vices, de lideranças do Senado e do ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, também participou do encontro.
“Foi manifestada pelo presidente Bolsonaro a dificuldade orçamentária e de capacidade de investimento do país nesse momento e que uma coisa está sempre atrelada a outra. Verifica-se exatamente esse esforço pela votação da reforma da previdência que isso possa ser o primeiro passo para destravar a economia e possa ir se concretizando item a item a partir de uma nova Previdência e de um novo cenário orçamentário”, destacou o líder no PSL no Senado, Major Olímpio (SP).
Segundo o presidente do Senado, todos os governadores, mesmo os de oposição, como os dos Nordeste, que defendem modificações, por exemplo, em pontos da proposta como, por exemplo, aposentaria rural e capitalização, se comprometeram a trabalhar junto às suas bancadas pela aprovação da reforma, mas para isso entregaram uma carta, assinada por todos, como seis itens que, segundo eles, compõe uma pauta mínima, que precisa avançar paralelamente à discussão da nova Previdência no Congresso. “Se a gente quer efetivamente redistribuir a arrecadação precisa ter caixa. Mas [ é fundamental] que [ a reforma da previdência] esteja como foco principal de reequilibro das contas dos estados”, defendeu o presidente do Senado.
Agência Brasil