quarta-feira, 14 de junho de 2017

Atirador do MPRN já se encontra na unidade Psiquiátrica de custódia

O servidor do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), Guilherme Wanderley Lopes da Silva, foi transferido da Clínica Psiquiátrica Santa Maria para o Unidade Psiquiátrica de Custódia e Tratamento, administrado pela Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania (Sejuc/RN), na zona Norte da capital. A determinação da mudança do local de custódia do preso foi assinada ontem pelo juiz Ricardo Procópio Bandeira de Melo, da 3ª Vara Criminal de Natal. Guilherme Wanderley ficará na unidade estadual até que todos os exames psiquiátricos que embasarão seu processo penal sejam concluídos. Até o anúncio dos resultados, a tramitação está suspensa. Os advogados do homem que tentou matar os procuradores geral e adjunto de Justiça, além de um promotor, defendem que ele é inimputável.

Após quase 70 dias preso no Centro de Detenção Provisória (CDP) da Ribeira, na zona Leste de Natal, Guilherme Wanderley Lopes da Silva, de 44 anos, foi transferido na tarde do dia 1º de junho para a Clínica Psiquiátrica Santa Maria, na zona Sul da capital. A decisão da transferência foi também assinada pelo juiz Ricardo Procópio Bandeira de Melo, em atendimento a um pedido da defesa do atirador. Guilherme Wanderley passará por uma série de exames psiquiátricos que deverão atestar se ele é ou não inimputável. A primeira avaliação, com médico psiquiatra particular, deverá ocorrer esta semana. A transferência para a clínica particular ocorreu após a instauração de incidente de sanidade mental, que em linhas gerais é um pedido de avaliação psiquiátrica do acusado por algum crime.


Na ocasião, o juiz Ricardo Procópio Bandeira de Melo esclareceu que, “determinada a internação do acusado em manicômio judiciário, foi informada a atual inexistência de vaga para o seu recebimento na Unidade Psiquiátrica de Custódia e Tratamento – UPCT”, na zona Norte de Natal. Ontem, porém, o Juízo da 3ª Vara Criminal foi informado da disponibilidade de vaga e determinou que a Coordenadoria de Administração Penitenciária (Coape) proceda com o traslado do preso para o novo local. A unidade, administrada pela Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania (Sejuc/RN), abriga presos considerados inimputáveis.

São que aquelas pessoas que não respondem pelos seus atos, portadoras de transtornos psiquiátricos. Nenhuma das 40 vagas do Hospital estava disponível no início deste mês. A internação numa unidade psiquiátrica particular deveria ser mantida até que uma vaga no Hospital de Custódia da Sejuc seja aberta, consta no documento assinado pelo magistrado.

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