Para exemplificar tal fato, em notícia veiculada por jornal do Estado da Paraíba em junho de 2017, dados coletados por um oficial da Polícia Militar da Paraíba mostram que facções criminosas que atuam no Estado da Paraíba teve um aumento de 6 mil integrantes em 3 anos, contando, atualmente com 21 mil membros; enquanto a Polícia Militar da Paraíba conta em seus quadros, no presente, com cerca de 8,7 mil policiais, apresentando uma redução de mil policiais no mesmo período.
O caso da Polícia Militar do RN é ainda mais drástico, haja vista estar a aproximadamente 12 anos sem realizar concurso público. Em dados publicados pela própria Polícia Militar, depreende-se que o efetivo atual conta com pouco mais de 7,6 mil policiais, enquanto que o déficit no efetivo passa dos 5 mil homens.
São números alarmantes, já que desse total de integrantes atual da PMRN, ainda exluem-se os policiais que estão pela Junta Médica por apresentarem algum problema de saúde e os que estão à disposição de algum órgão, estimando-se mais mil policiais afastados, reduzindo ainda mais os números de policiais nas ruas.
Ademais, aumentou o número de policiais que solicitaram aposentadoria. Estima-se que até o final de 2017 mais de 300 policiais requisitem a transferência para a Reserva Remunerada, o que agrava ainda mais a crise na Segurança Pública do Estado.
Para diminuir essa disparidade, há anos a PM tenta lançar um concurso público para provimento de 600 vagas, o que corresponde a apenas 12% do déficit atual da corporação. Dessa forma, enquanto não há o ingresso de novos policiais, a população sofre cada vez mais com o aumento da criminalidade.
Se na Paraíba o número estimado de integrantes de facções criminosas é de 21 mil, quanto será o do RN?!
Por Glaucia Paiva
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