As imagens da câmera de segurança mostram um veículo, idêntico ao de Fernanda dos Santos, chegando juntamente com outro veículo na academia, no mesmo momento em que a vítima também havia chegado. O homem que efetuou os disparos, desce de um desses carros, entra na academia e depois aparece novamente, entrando no mesmo veículo que desceu e partindo acompanhado do outro veículo, empreendendo fuga.
Pelas investigações foi montado o cenário do crime. O homem que efetuou os disparos se identificou na recepção e para entrar nas dependências da academia disse ao monitor que queria conhecer o espaço para se matricular, sendo então iniciada uma visita guiada no estabelecimento. O homem após encontrar a vítima se exercitando em um dos equipamentos, solicitou ida ao banheiro, ao que foi indicado o local. O monitor ficou aguardando do lado de fora do banheiro, mas o homem ao sair do foi diretamente onde estava a vítima efetuando quatro tiros à queima roupa na cabeça de Jumaria dos Santos. Ele correu em seguida em direção aos dois carros que o aguardavam para a fuga, saindo sem rumo determinado.
Acredita-se que Fernanda dos Santos encomendou um serviço de magia para que seu esposo ficasse mais próximo de si, pois ela estava receosa de o perder. O trabalho foi encomendado com a Jumaria dos Santos que ofertava os serviços de magia na condição de Mãe de Santo. Fernanda entendeu que o serviço teria sido realizado ao contrário, com o objetivo de afastar o esposo de si. Após desavenças com a vítima, encomendou o assassinato e no dia 12 de abril levou os criminosos até a casa de Jumaria seguindo com eles desde a saída de casa pela vítima até a sua chegada na academia.
Após o crime, Fernanda dos Santos saiu da cidade e veio para Natal onde subsidiou em um apartamento no bairro de Ponta Negra. As investigações tomaram provas o suficiente contra a suspeita para que fosse expedido um mandado de prisão preventiva. Todo o procedimento para a prisão de Fernanda foi realizada com apoio da Divisão de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) tendo à frente o diretor da DHPP, delegado Ben Hur Medeiros. As equipes policiais foram até o apartamento onde estava morando a suspeita pela autoria intelectual do crime, Fernanda dos Santos, e a encaminharam para a DHPP onde foram tomadas as primeiras medidas.
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