A Operação Alcmeon busca desarticular um grupo que explorava a compra e venda de votos e sentenças junto a uma turma do Tribunal Regional Eleitoral da 5ª região. Segundo a PF, o grupo agiu, inclusive, em processos relacionados à operação Lava Jato. Em nota, a defesa de Francisco Barros "nega veementemente a participação do advogado Francisco Barros Dias em qualquer conduta desonrosa e ressalta ainda que confia na Justiça e na verdade dos fatos".
De acordo com a decisão de Mário Jambo, um diálogo interceptado de uma ligação entre Barros Dias e o advogado de Henrique Alves em Brasília, Marcelo Leal, evidencia o crime cometido pelo ex-desembargador, apontando sua contratação para atuar na defesa do ex-ministro no Rio Grande do Norte.
Na decisão, Jambo afirma que “confirmou-se que de fato Francisco Barros Dias vem prestando serviços advocatícios ilícitos, com base na exploração de prestígio, perante o Tribunal Regional Federal da 5ª Região, em desrespeito à quarentena constitucional, de forma reiterada e ininterrupta”. Barros se aposentou em 2015 e, de acordo com a lei, teria que ficar três anos sem advogar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário