sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Laboratório de DNA do ITEP ficará pronto em 120 dias

A meta do Governo do Estado é concluir a construção do laboratório forense de DNA do Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep-RN) em 120 dias e colocá-lo em opração em 2018. Serão investidos R$ 287 mil na adequação da estrutura física do local onde o laboratório será instalado, na Cidade da Esperança, e outros R$ 700 mil para aquisição de um sequenciador genético. O laboratório será implantado no complexo onde funciona a sede da Delegacia Geral de Polícia (Degepol) no mesmo imóvel que foi ocupado pelo laboratório de análises químicas da Emparn, ao lado da Central de Flagrantes. A destinação dos recursos foi anunciada na última quarta-feira (23), pelo governador Robinson Faria, com a assinatura da ordem de serviço.

“Já temos metade dos equipamentos necessários para operacionalizar o laboratório. A tendência é que nossos outros laboratórios (biológico, químico e de toxicologia) também sejam transferidos para lá. Espaço para isso tem”, avaliou o diretor geral do Instituto Marcos Brandão. Os equipamentos citados por ele, duas cabines de fluxomini, dois termocicladores, uma centrífuga refrigerada e quatro microcentrífugas, são utilizados na preparação do material a ser analisado durante os exames, e foram adquiridos por cerca de R$ 600 mil em 2013. “Como são equipamentos com vida útil longa, e ainda considerados top de linha, não temos a preocupação de que precisarão ser substituídos a curto prazo”.

O laboratório forense de DNA irá auxiliar o trabalho dos peritos criminais do Itep-RN e trará mais celeridade aos resultados. Também vai permitir a criação de um banco de dados com perfis genéticos, e a identificação de criminosos através de amostras biológicas. Brandão acredita que, com o advento do laboratório, “a investigação criminal passará para outro patamar. Nossa investigação ficará mais ágil para solução de crimes. Vamos conseguir reduzir de seis meses para apenas 20 dias a emissão dos resultados”. Inicialmente o laboratório estará focado na identificação humana, mas depois, de acordo com o diretor geral do Itep-RN, rotinas serão incorporadas em locais de crime.

Tribuna do Norte

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