quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Construção de laboratório de DNA do ITEP segue com 25% de obra concluída

Com fiscalização da Secretaria de Estado da Infraestrutura, o laboratório de DNA forense do Instituto Técnico-Científico de Perícia está sendo construído no Complexo da Degepol, em Cidade da Esperança. Atualmente, a obra encontra-se com 25% dos serviços concluídos e tem previsão de entrega para março de 2018.

A instalação será no antigo imóvel de Análises Químicas da Emparn, ao lado da Central de Flagrantes. O investimento é de R$ 287.075,13 com recursos próprios do ITEP. Além disso, está sendo adquirido um comparador genético que custará cerca de R$ 700 mil.


A construção do laboratório resultará em economia de tempo e recursos. Atualmente, os exames de DNA são realizados em parceria com o Laboratório Central Forense de Salvador, com capacidade média de 20 exames de comparação genética por ano, 10 a cada semestre. O laboratório também vai permitir que a perícia criminal levante perfis genéticos e identifique criminosos através de amostras biológicas de DNA.

Para operacionalização do espaço também serão usados os equipamentos enviados pela Secretaria Nacional de Segurança Pública ao estado em 2013, com investimento aproximado de R$ 600 mil. Estão na lista duas cabines de fluxo mini, dois termocicladores, uma centrífuga refrigerada, quatro microcentrífugas entre outros equipamentos.

O governador Robinson Faria destacou o caráter pioneiro da construção do laboratório. “Essa é uma conquista importante para o nosso estado e por diversos fatores. O laboratório forense vai permitir que sejam realizados exames com agilidade para solucionar os crimes. O RN nunca teve esse tipo de exame, sempre era feito na Bahia de forma muito cara e que demandava muito tempo. Esse é um avanço para a segurança pública”, disse.

O diretor-Geral do ITEP, Marcos Brandão, disse que o laboratório coloca a investigação criminal em outro patamar. “O laboratório dará à nossa investigação maior agilidade para solução de crimes. Vamos conseguir reduzir de seis meses para apenas 20 dias a emissão dos resultados. Essa é a pronta resposta que teremos para a sociedade. Nunca houve um laboratório de DNA para realização de microinvestigação, que é fundamental em qualquer investigação moderna”, observou.

ASSECOM/ITEP

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