O decreto foi publicado no Diário Oficial do Estado deste sábado (30). Com isso, toda a responsabilidade pelas ações das forças estaduais de segurança também passa a ser do Exército. A medida vale até o dia 12 de janeiro.
Apesar da presença do Exército, a capital teve uma noite violenta, com assaltos, roubos e confronto armado entre facções criminosas rivais.
Como argumento para a transferência do controle operacional, o governador considerou a paralisação das atividades dos policiais militares e civis que gerou "insegurança e transtornos à população do Estado".
Procurado pelo G1, o coronel Erland Mota, relações públicas do Exército na Operação Potiguar III, informou que a medida não significa uma suplantação do poder da Secretaria de Estado da Segurança ou do comando das polícias estaduais. "O objetivo é apenas sincronizar as ações, criar um planejamento centralizado", declarou.
Ainda de acordo com o coronel, a decisão está resguardada pela Lei Complementar 97 de 1999, que regulamento o uso das tropas na garantia da lei e da ordem. A primeira reunião entre os órgãos está marcada para a manhã deste sábado.
O envio de dois mil homens ao Rio Grande do Norte foi anunciado nesta sexta (29) pelo ministro da Justiça Raul Jungman. Ainda durante a noite, 720 homens já começaram o patrulhamento na capital potiguar. Os demais devem chegar ao estado ao longo do final de semana.
Com informações do G1/RN
Com informações do G1/RN
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