Na opinião de Renato, que atualmente coordena o Conselho Metropolitano, órgão ligado à Secretaria Estadual de Planejamento e Finanças (Seplan) dedicado à discussão de assuntos da Grande Natal, a “torcida” dos parlamentares está relacionada à disputa pelo Governo do Estado nas eleições de 2018.
Renato Cunha Lima isentou o governador de responsabilidade total pelo momento de dificuldade econômica e creditou a outros governos a implementação de medidas que prejudicaram a saúde financeira do estado. O empresário criticou, por exemplo, o reajuste no repasse dos duodécimos para os demais poderes. “Não foi Robinson quem aumentou (…), mas foi este governo quem ajuizou no CNJ e no STF ação para que os poderes devolvam os recursos que receberam a mais ao longo dos anos” (sic), destacou.
Ainda segundo o coordenador do Conselho Metropolitano da Seplan, o déficit na previdência estadual também não foi gerado no atual governo. “Mas sim o trem da alegria há décadas atrás com pessoas ingressando sem concurso em diversos órgãos como efetivos e os planos de cargos e salários irresponsáveis e eleitoreiros do passado” (sic), critica.
No desabafo, o empresário elenca, por outro lado, medidas adotadas pela atual gestão para aliviar o caixa previdenciário. Ele destaca o envio para a Assembleia Legislativa de projetos que aumentam a alíquota de contribuição previdenciária de 11% para 14% e estipulam um teto de gastos para o governo.
“Não é Robinson o pai dessa crise, na verdade, me parece que os culpados estão caladinhos se escondendo, na moita vendo o circo pegar fogo e adorando a população detonar o atual governador”, continua.
O texto publicado no Facebook também ressalta o esforço da gestão para viabilizar, junto ao Governo Federal, a destinação de recursos emergenciais para o Estado que serviriam para amenizar os efeitos da crise. Paralelamente, ele insinua que há agentes atuando para dificultar a liberação da verba.
“Quem está por trás, depois de tudo encaminhado para a medida provisória que liberaria 600 milhões, do parecer do Sr procurador do TCU recomendando e ameaçando o Presidente e o Governador para impedir que os recursos cheguem?” (sic), questiona, se referindo à recomendação assinada pelo procurador Júlio Marcelo de Oliveira, do Ministério Público de Contas junto ao Tribunal de Contas da União (MPC-TCU), que pede a suspensão da transferência.
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