Há pouco mais de um mês, a equipe do Parque das Dunas acompanha uma epizootia de saguis-de-tufos-brancos (Callithrix Jacchus), primatas que vivem na área do Bosque. Epizootias são episódios de doenças que acometem uma determinada comunidade animal e que se dissemina com rapidez entre a mesma. Ao longo dos anos já aconteceram diversos casos, e neste recente, assim como nos anteriores, toda a vigilância e monitoramento estão sendo feitos. O biólogo do Parque das Dunas, responsável pelo setor de fauna, Dhyego Melo, falou sobre a importância da população ter conhecimento sobre esses animais.
Recomendações
- Não alimente saguis. Ao alimentar esses animais, as pessoas podem transmitir doenças, e muitas vezes uma doença comum em pessoas pode ser fatal para o animal;
- É importante também não deixar alimentos em locais de fácil acesso, esses animais são espertos e invadem imóveis atrás de comida;
- Se encontrar um animal morto, doente ou com comportamento atípico, deve-se entrar em contato com o Centro de Controle de Zoonoses através do 3232-3285 (se for na área do Parque das Dunas, informar à administração do local);
- Não tentar pegar o animal, pois mesmo se estiver doente e frágil, se ele se sentir acuado poderá reagir e morder para se defender;
- As epizootias ocorrem, e para isso, os casos devem ser comunicados para que o processo seja acompanhado adequadamente.
“Os saguis-de-tufus-brancos são primatas endêmicos do Nordeste e únicos primatas que vivem na área do Parque das Dunas. Toda alimentação deles é baseada em frutos, seiva, insetos, ovos, ou seja, uma variedade de alimentos que os animais encontram na Mata. A própria Natureza oferece toda a água e nutrientes necessários para a sobrevivência dos saguis, sem a necessidade da interferência do homem”, ressaltou o biólogo.
Os usuários do Parque que se depararem com saguis com sinais de doença, mortos ou com comportamento atípico, devem comunicar à administração. As epizootias são comuns na área do Parque e até o momento, nenhuma delas teve relação com febre amarela e raiva. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, no Rio Grande do Norte foram registradas 48 epizootias no ano de 2017, sendo que 20 dessas já foram descartadas para febre amarela e raiva.
“Em processos de epizootias não podemos descartar a hipótese do próprio ser humano transmitir doenças para os animais. A herpes humana, por exemplo, é extremamente letal nos primatas e se dissemina muito rápido, então estamos em alerta. É fundamental que as pessoas que frequentam o Parque não alimentem os animais”, disse Dhyego Melo.
- Não alimente saguis. Ao alimentar esses animais, as pessoas podem transmitir doenças, e muitas vezes uma doença comum em pessoas pode ser fatal para o animal;
- É importante também não deixar alimentos em locais de fácil acesso, esses animais são espertos e invadem imóveis atrás de comida;
- Se encontrar um animal morto, doente ou com comportamento atípico, deve-se entrar em contato com o Centro de Controle de Zoonoses através do 3232-3285 (se for na área do Parque das Dunas, informar à administração do local);
- Não tentar pegar o animal, pois mesmo se estiver doente e frágil, se ele se sentir acuado poderá reagir e morder para se defender;
- As epizootias ocorrem, e para isso, os casos devem ser comunicados para que o processo seja acompanhado adequadamente.
ASSECOM/IDEMA
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