Na maioria dos presídios e CDPs a alimentação é fornecida por uma empresa terceirizada. No entanto, a empresa alega que está sem receber o pagamento por parte do Governo do Estado e, por isso, tem suspendido o fornecimento.
"O contrato que o Governo fez não incluiu os Agentes Penitenciários. A alimentação era fornecida pela empresa aos servidores como espécie de favor. Agora que estão sem receber o pagamento, eles têm cortado essa comida. Não é a primeira vez que a categoria tem sido submetida a essa situação humilhante e usada como moeda de troca entre a empresa e o Estado", explica Vilma Batista, presidente do Sindasp-RN.
De acordo com ela, o Sindicato tem lutado, desde o ano passado, pela implantação do auxílio-alimentação para os Agentes Penitenciários.
"O Estado não tem tido a preocupação e nem dado atenção adequada ao servidor penitenciário. É mais do que clara a necessidade de o Estado fornecer esse auxílio. Não é a primeira vez que nossa categoria tem alimentação cortada", destaca.
Ela comenta também: "Além do trabalho altamente estressante, do risco de vida constante, das perseguições e ameaças, os Agentes Penitenciários nem mesmo têm direito ao básico, que é alimentação durante seu expediente. Isso não pode acontecer. Para mudarmos a realidade do Sistema Prisional, precisamos valorizar aqueles que estão na linha de frente, aqueles que se esforçam para manter a ordem e para proteger a sociedade".
Sindasp-RN
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