A falta de recursos humanos foi o grande problema constatado durante a vistoria. De acordo com a direção do hospital, o déficit geral de técnicos e enfermeiros atualmente chega a 239 profissionais. Sem falar na falta de especialistas médicos e de outras categorias.
"Esta questão, por sinal, há tempos vem sendo motivo de preocupação da Secretaria Estadual da Saúde Pública (Sesap) e que, este ano, com a iminente realização do concurso público, começará a ser minimizada", disse a diretora do hospital, Fátima Pinheiro.
Denominada de Fiscalização Interinstitucional, a mesma foi provocada pelo CREMERN junto as demais instituições, com o objetivo de avaliar a estrutura e as dificuldades que o hospital e o pronto socorro enfrentam. A fiscalização passou por quase todas as áreas do hospital, como UTIs Geral e pediátrica, setor de pós-operatório e pronto socorro.
O CREMERN entende que cada instituição trabalha dentro de suas prerrogativas, mas juntas, cada uma com sua função, poderá em grupo contribuir com mais eficácia para a solução desses problemas, incluindo não apenas as entidades fiscalizadoras, mas também os gestores que apresentarão os problemas e as dificuldades.
Uma reunião na diretoria do hospital foi realizada logo após a vistoria com todos representantes. Para a Promotora de Defesa da Saúde e Coordenadora das PMJS, Iara Maria Pinheiro de Albuquerque, a presença de representantes do TCE foi importante para ver a realidade da falta de recursos humanos, já que existe a questão do concurso público.
A diretora do HWG se comprometeu a enviar para Promotora Iara Pinheiro um levantamento geral e atualizado sobre o déficit de médicos e demais profissionais.
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