De acordo com Paulo Martins, condutor da Samu, a maioria das ambulâncias está com problemas mecânicos, documentação atrasada, sem ar-condicionado e oxigênio insuficiente para atendimentos. A falta de refrigeração prejudicaria a condição dos medicamentos dado aos pacientes. “Isso faz as medicações e soros serem expostos a altas temperaturas e perderem eficácia. As sirenes se desligam sozinhas no meio da ocorrência e viaturas não fecham as portas direito”, afirmou. Durante o ato, somente uma viatura, que fica no município de João Câmara, prestou atendimento na Grande Natal.
A média de atendimentos diários do Samu Metropolitano é de 96 casos. Com a frota reduzida pela metade, cada equipe tem que dar conta de até 12 casos por dia. O deslocamento médio para cada caso é variado, mas o atendimento completo leva cerca de 50 minutos – cinco vezes acima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde, de 10 minutos. O maior fator para o aumento do tempo, no entanto, são as macas presas nos hospitais. “A gente leva tempo para chegar, mas quando as macas ficam presas nos hospitais isso dificulta mais ainda o nosso tempo de deslocamento”, contou Paulo Martins. Continue lendo aqui...
Tribuna do Norte
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