segunda-feira, 2 de abril de 2018

Brasil tem uma das contas de luz mais caras do mundo

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A conta de luz tem pesado cada vez mais no bolso do brasileiro. O país tem uma das maiores tarifas de energia do mundo, o que deixa salgado o orçamento familiar do cidadão, todos os meses. Levantamento da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres, a Abrace, revela que o aumento da conta de luz de 2014 a 2017 foi de 31,5%. Esse índice superou a inflação acumulada no mesmo período, que chegou a 28,86%, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas, o IBGE.

Os prognósticos para 2018 são ainda piores: estima-se que o encarecimento acumulado da conta de luz desde 2014 chegue a 44%. Na Câmara dos Deputados tramita uma comissão especial que discute a privatização da Centrais Elétricas Brasileiras S.A, a Eletrobras. A companhia é a maior empresa de capital aberto do setor na América Latina e atua nos segmentos de geração, distribuição, transmissão e comercialização de energia elétrica.

O deputado José Carlos Aleluia é o responsável por elaborar um parecer sobre essa proposta do governo federal de desestatização da empresa. Desestatizar é abrir cotas da companhia, hoje sob o domínio total do Estado, para o mercado privado. A proposta neste caso é manter a União como a sócia com maior cota de ações. Aleluia trabalhará, entre outros fatores, com a redução das tarifas. De acordo com ele, reverter o quadro que hoje faz o brasileiro gastar mais com conta de luz é um dos desafios.

“Nós vamos mostrar como é que isso pode ajudar, que a tarifa a médio prazo seja melhor do que hoje. Porque o Brasil ele não tem a melhor tarifa no mundo, pelo contrário, tem tarifas muito ruins, muito altas. Então precisa-se administrar isso.”

Os trabalhos da Comissão Especial de Desestatização da Eletrobras seguem na Câmara. A expectativa dos defensores de privatização da empresa é votar o parecer, em caráter terminativo – sem precisar passar pelo plenário – até o final de abril.

Por Hédio Júnior/Agência do Rádio Mais

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