Em nota, a entidade pede aos manifestantes que bloqueiam as estradas em 22 unidades da federação que permitam a passagem dos veículos que transportam materiais médicos prioritários.
“A confederação não se opõe a nenhuma manifestação. Entretanto, alerta que, caso esse apelo não conte com a compreensão dos senhores, os problemas no abastecimento de insumos essenciais vão aumentar”, destacou.
Na nota, a entidade defende ser imprescindível que a reivindicação dos caminhoneiros não coloque em risco a saúde do cidadão.
De acordo com o presidente da Federação Brasileira de Hospitais, Luiz Aramicy Bezerra Pinto, a situação já é crítica em Curitiba, Fortaleza, João Pessoa, no Recife e Rio de Janeiro.
“Os hospitais de várias capitais estão no limite dos estoques de oxigênio. Acho que se não tivermos uma solução até o fim do dia, enfrentaremos uma situação crítica”, disse Aramicy à Agência Brasil.
Segundo ele, a federação já sugeriu aos diretores de hospitais que, caso o abastecimento não seja normalizado nas próximas horas, apenas os pacientes mais graves, emergenciais, sejam internados nas unidades de terapia intensiva (UTI).
A Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (ABRAMED) também lançou nota informando que a “ausência de insumos vitais para realização de exames já é verificada em instituições diagnósticas e hospitalares de todas as regiões brasileiras, afetando diretamente o apoio a pacientes que estão sendo submetidos a processo de investigação e tratamento de doenças que necessitam de intervenção imediata e contínua, como os casos oncológicos”, destacou.
A Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (ABRAMED) também lançou nota informando que a “ausência de insumos vitais para realização de exames já é verificada em instituições diagnósticas e hospitalares de todas as regiões brasileiras, afetando diretamente o apoio a pacientes que estão sendo submetidos a processo de investigação e tratamento de doenças que necessitam de intervenção imediata e contínua, como os casos oncológicos”, destacou.
A Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) que representa 700 mil trabalhadores garante instruir os manifestantes a deixarem passar os veículos com medicamentos, cargas vivas, combustível e produtos perecíveis. Na quinta-feira, 24, a Abcam recusou a proposta apresentada pelo governo federal e manteve a orientação para que os motoristas mantenham a paralisação.
Mesmo após o governo anunciar um acordo com as lideranças do movimento, milhares de caminhoneiros mantêm bloqueios em diversas partes do país. Mais cedo, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que ainda não registra desmobilização nas rodovias do país.
Agência Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário