A presidente do CREA-RN, Ana Adalgisa Dias Paulino, explica que a dificuldade em contabilizar essas obras decorre de um processo em que não há um acompanhamento do segmento habitacional durante o processo de início e término da construção civil. “Aqui em Natal, por exemplo, você vai precisar, inicialmente, de um alvará de construção, através da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Urbanismo. Quando termina a obra, é necessário ter o Habite-se expedido pelo Corpo de Bombeiros. Acontece que, nesse meio termo, pode haver alguma paralisação das obras, devido a vários fatores. Não temos, portanto, como precisar esse número de obras inacabadas”.
Paralelo a isso, Adalgisa alerta para a falta de manutenção nos equipamentos públicos ou particulares que estão em uso na capital, a exemplo da ponte de Igapó e do hotel da BRA, na Via Costeira. “Imagine o perigo que existe nas obras onde não há sequer uma vistoria técnica do CREA. A Ponte de Todos, na Redinha, não passa por uma manutenção há pelo menos oito anos. Sabemos que qualquer estrutura física tem seu tempo útil e, caso não exista reparos, a tendência é virar ruína”, observou.
De acordo com a Lei nº 12.608, de 10 de abril de 2012, que institui a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil (PNPDEC), compete aos municípios incorporar as ações de defesa civil no planejamento municipal, identificar e mapear as áreas que possibilitem desastres, bem como vistoriar as edificações vulneráveis e promover, se for o caso, a intervenção preventiva e a evacuação da população. Continue lendo aqui...
Agora RN
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