Em janeiro deste ano a Emater-RN entregou o abatedouro de Baraúna (30 de janeiro) e, além de Ceará-Mirim, outros seis estão em obras nos municípios de Angicos, Acari, Florânia, Pedro Avelino, São José do Seridó e Santa Cruz. Segundo o órgão, “em breve”, também serão erguidos abatedouros públicos nos municípios potiguares de Nova Cruz, Taipu e Vera Cruz. No caso do abatedouro de Ceará-Mirim, em 2016, quando a obra estava 80% concluída e foi paralisada para ajustes no projeto, já havia sido gasto cerca de R$ 600 mil.
Os equipamentos demoraram tanto para serem erguidos, que as regras sanitárias mudaram durante o período e as plantas precisaram passar por correções: a dimensão da área onde as vísceras brancas (buxos, tripa fina, tripa fina escorrida, tripa grossa e tripa para chouriço de sangue) são manipuladas, por exemplo, aumentou de 10 metros quadrados para 12 m². Os projetos obedecem normas sanitárias determinadas pelo Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do RN (Idiarn).
Sobre o atraso nas obras, a Emater-RN esclareceu, através de sua assessoria de imprensa, que “foram verificadas insuficiências de informações executivas e detectadas inconsistências nos projetos e orçamento, o que dificultaram sua execução e acompanhamento. Além disso, novas exigências sanitárias foram estabelecidas pelo Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do RN (Idiarn)”.
O antigo abatedouro de Ceará-Mirim, construído na década de 1970, fechou as portas em 2014 por falta de condições sanitárias: a cidade cresceu, e em quatro décadas a zona urbana avançou em torno do equipamento. Como um abatedouro produz muitos efluentes e gera mal cheiro, o Ministério Público do RN determinou o fechamento a pedido dos vizinhos.
Tribuna do Norte
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