Prisão
“Vivi um momento muito difícil. Onze meses em uma prisão preventiva sem, sequer, ter uma condenação, quando a própria lei determina que a prisão preventiva é de, no máximo, quatro meses. Dá para imaginar o sentimento de injustiça, de revolta e, quase sempre, de profundo sofrimento. Sempre contei com muita solidariedade... De minha família, de amigos. E aprendi com meu pai a ser resistente, ser forte, sobretudo quando você se sente injustiçado.”
Saúde
“Tive a saúde abalada nesse momento de quase isolamento. Tive um processo depressivo grave. E ainda estou saindo dele, com acompanhamento de psiquiatra duas vezes por semana, com medicação bastante intensa. Mas com força divina, graças a Deus, consegui manter a força interior, a fé inabalável de que tudo aquilo iria passar.”
Fé
"Esses momentos difíceis foram importantes para eu me voltar e descobrir a força da fé. Não conhecia essa força… Hoje, conheço e a minha fé agora é inabalável.
Judiciário e MP
“Tive do Judiciário um tratamento equilibrado. Testemunhas foram ouvidas - por exemplo - de acusação escolhidas pelo Ministério Público (ao qual não atribuo má fé, mas desinformação). E, talvez, tenha saído desses depoimentos de acusação a minha maior vitória. Mais de 20 testemunhas de acusação - indicadas a dedo pelo Ministério Público - se transformaram em testemunhas de defesa. Pois todas me inocentaram de qualquer prática ilícita. Alí, foi um momento muito emocionante que vivi, que me deu muita alegria. E depois os depoimentos dos outros réus e de suas respectivas testemunhas, todas elas, sem exceção, se transformaram em defesa. E eu contava, cinco a zero, dez a zero, vinte a zero… Foi tudo a zero. E a isso eu atribuo a decisão da prisão domiciliar; em Brasília, em segunda instância, a liberdade; e, mais recentemente, a decisão de liberdade no processo daqui (Justiça Federal - RN). Agora vou me dedicar à defesa final, com a qual espero que seja feita Justiça.” Continue lendo aqui...
Tribuna do Norte
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