“Estamos atravessando um momento de muitas dificuldades econômicas e o RN precisa preservar os poucos empregos que possui. Espero que essa notícia possa ser o catalisador para o Estado criar um ambiente favorável a quem gera emprego”, disse Rogério Marinho, que foi o criador do Pró-Sertão (Programa de Industrialização do Interior), responsável por gerar cerca de 5 mil empregos diretos.
As notícias em torno de uma possível saída da Guararapes do Estado cresceram após uma ação do Ministério Público do Trabalho do RN (MPT-RN) cobrar uma multa de R$ 37 milhões a empresa, justamente pela contratação das pequenas oficinas de costura integrantes do Pró-Sertão. O processo está em tramitação no Tribunal Regional do Trabalho do RN (TRT-RN).
Rogério espera que “o bom senso seja ingrediente da decisão que Judiciário irá tomar em relação a esse caso” e que “no futuro possamos criar ambiente favorável a quem quer gerar empregos e ajudar a desenvolver a economia do RN”. O parlamentar ainda cobrou a implantação definitiva da Zona de Processamento de Exportação de Macaíba, como alternativa a uma maior atração de investimentos no Estado.
A Guararapes recebeu na semana passada o projeto da Zona de Exportação do Maranhão (ZEMA). A proposta foi levada até o empresário Flávio Rocha, presidente do grupo, pelo senador maranhense Roberto Rocha. O parlamentar revelou o encontro por meio das redes sociais e ganhou repercussão no jornal Agora RN.
Segundo Roberto Rocha, o convite para que a ZEMA fosse apresentada aos diretores da Guararapes partiu do próprio Flávio. “Fico feliz em ver que esse projeto vem despertando interesse no mundo empresarial mais avançado do país, e até mesmo no exterior. Flavio Rocha tem planos de expansão de suas fábricas de confecção, que geram milhares de empregos, e o Maranhão entra agora no seu radar de possibilidades”, disse o senador.
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