O cronotacógrafo é a “caixa preta” dos veículos de carga com peso acima de 4.536 quilos (caminhões, carretas, por exemplo) e de passageiros com mais de dez lugares (ônibus, transporte escolar, etc). Esse equipamento registra informações importantes do percurso, como o tempo de movimento, paradas e velocidade atingida pelo automóvel.
Conforme explica o diretor do Ipem-RN, Cyrus Benavides, durante a operação os fiscais analisaram se o instrumento estava de acordo com a legislação metrológica vigente e se havia irregularidades como ausência de lacre e certificado de verificação emitido pelo órgão. “Em caso de cronotacógrafo irregular, é emitido pelo Ipem um termo de ocorrência e posteriormente um auto de infração, que é encaminhado ao endereço do infrator”, esclarece Benavides.
“Com o apoio da Polícia Rodoviária Federal, nossa operação fiscalizou 475 veículos. Desse total, 43 estavam com o certificado de verificação fora da validade”, declarou Marcos César Oliveira, coordenador de Operações do Ipem-RN.
Para obter o certificado de verificação do cronotacógrafo, o proprietário do veículo deve procurar um posto de verificação autorizado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
No posto, é realizada a selagem e o ensaio com a emissão de um certificado provisório válido por 30 dias. Em seguida, o posto remete toda a documentação ao Ipem-RN e, após análise, aprova ou reprova os ensaios metrológicos realizados pelo posto autorizado. No caso da aprovação, é emitido um certificado válido por dois anos e, se reprovado, é gerada uma notificação.
A importância da utilização do cronotacógrafo cresceu ao longo dos anos em virtude do número de acidentes envolvendo ônibus e caminhões, por causa do excesso de velocidade praticado.
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