Os motoristas dizem que não aguentam mais tanto aumento. "Abasteci a R$ 4,84 ontem, na Zona Norte. Não tem muita opção. A gente fica refém, não é?", reclama o mecânico João Batista, que tem uma motocicleta.
Quem tem tempo para pesquisar, ainda encontra gasolina mais barata, em postos que ainda não receberam mais carregamentos desde o aumento, por exemplo. Na avenida Roberto Freire, Zona Sul da capital, o motorista de aplicativo Décio Ricardo conseguiu encontrar o litro a R$ 4,55 - uma boa vantagem para quem chega a rodar 250 quilômetros por dia.
A nova tabela do preço do diesel também já passou a valer nas refinarias, onde era comercializado por R$ 2,03 e agora chega a R$ 2,29 - um reajuste de 13%. Esse é o primeiro aumento desde junho, quando o governo congelou o preço do combustível por causa da greve dos caminhoneiros.
Agora, com a alta do preço do barril de petróleo e do dólar, os preços voltaram a subir. Para se ter uma ideia do aumento encontrado pelo consumidor final, na semana do dia 25 de agosto a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) fez pesquisa em 26 postos da capital potiguar e registrou a gasolina sendo vendida em médio a R$ 4,42. e o díesel, que agora custa quase R$ 4, estava a R$ 3,38.
"Sei nem o que falar, é muito complicado pra gente", comenta o caminhoneiro Jonathan Gomes.
Com informações do G1/RN
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