sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Acusado de tentar matar promotores em Natal vai a júri popular

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Acusado de tentar matar a tiros três promotores de Justiça do Rio Grande do Norte no dia 24 de março de 2017 dentro da sede do Ministério Público do Estado, na Zona Sul de Natal, o ex-servidor público Guilherme Wanderley Lopes da Silva, vai sentar no banco dos réus. No ano passado, um laudo feito na esfera administrativa por uma perícia constituída pelo Conselho Nacional do Ministério Público atestou que Guilherme tinha total consciência do que estava fazendo. Por consequência, foi demitido do cargo.

Guilherme vai responder por três crimes de homicídio tentado, com o agravante de dissimulação. Isso significa que o ele ocultou sua verdadeira intenção quando, portando um envelope, disse às secretárias do procurador-geral que precisava entrar na sala para entregar alguns documentos encaminhados por um procurador em caráter de urgência – o que levou as funcionárias a abrirem a porta. A sentença foi publicada na noite dessa quinta-feira (4) pelo juiz José Armando Ponte Dias Júnior, titular da 2ª Vara Criminal de Natal. A data do júri popular ainda não foi definida.

O atentado

Guilherme entrou na sala do então procurador geral de Justiça, Rinaldo Reis, jogou um envelope na mesa dele, sacou sua arma de fogo que estava escondida sob a roupa e disparou, atingindo o procurador adjunto de Justiça Jovino Pereira Sobrinho e o promotor Wendell Beetoven Ribeiro Agra foram baleados. Rinaldo também foi alvo, mas a arma falhou no momento em que Guilherme puxou o gatilho.

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