Tido na campanha como um potencial “puxador de votos”, Agripino decepcionou e ficou na terceira posição dentro da sua coligação – a 100% RN, formada por DEM, MDB, PDT, Podemos e Progressistas. O primeiro colocado do grupo foi Walter Alves (MDB), que obteve 79 mil votos e assegurou a reeleição. O segundo lugar ficou com Beto Rosado (Progressistas), que agora é suplente.
A expectativa de Agripino e de seus aliados era que uma vitória para deputado federal seria mais viável politicamente que a reeleição para o Senado, haja vista que o ex-governador ostentava altos índices de rejeição nas pesquisas realizadas no período de pré-campanha.
Para atender à estratégia, Felipe Maia (DEM) – filho de Agripino e atual deputado federal – abriu mão da reeleição para dar lugar ao pai e não disputou outro cargo. Além disso, com a saída de Agripino do Senado, a coligação lançou Antônio Jácome (Podemos) como candidato, que só obteve 307 mil votos (10,57% dos válidos), ficando na 5ª posição.
Sem mandato de deputado federal, ou seja, sem foro privilegiado na Justiça, Agripino poderá entrar na mira da operação Lava Jato e de outras investigações por crimes contra a administração pública.
Atualmente, o senador do DEM já é réu no Supremo Tribunal Federal em duas ações penais, por suspeita de recebimento de propina em troca de vantagens para a construtora OAS durante a construção da Arena das Dunas e em troca de garantir o contrato de uma empresa inspeção veicular com o Governo do Rio Grande do Norte durante a gestão de sua então correligionária no DEM Rosalba Ciarlini.
Agora RN
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