Em coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (29), o secretário Tomaz Bastos explicou que metade dos serviços já foram executados, mas a pasta rescindiu o contrato então vigente com a Potiguar Construtora, responsável pela obra, por discordância com a proposta de realinhamento de preços apresentada pela empresa. A saída, segndo Tomaz Bastos, é iniciar um novo processo licitatório, que dura em média 45 dias, para escolher a nova empresa que deve concluir o recapeamento.
“Começamos os serviços em junho. Foi feito todo o trecho entre a Praça das Flores, em Petrópolis, até a Igreja Universal, em Lagoa Nova, no sentido Centro-Zona Sul. Essa medição custou algo em torno de R$ 1,181 milhão, sendo R$ 816 mil com recursos federais e R$ 360 mil com recursos próprios do Município. A nossa parte foi paga, mas o dinheiro do Ministério das Cidades só foi repassado em setembro. Nesse período, houve três reajustes no preço do asfalto e a empresa fez o pedido de realinhamento. Nós negamos e eles paralisaram a obra de forma irregular. Apresentamos notificações em 24 de setembro e 17 de outubro para eles retomarem a obra. Como não voltaram para o serviço, seguimos com o que a lei diz”, relatou o secretário.
Enquanto a segunda metade do recapeamento não é concluída, a Semov acordou com a Potiguar Construtora para que fosse feito um serviço de tapa-buracos ao longo do trecho restante para reduzir os transtornos aos motoristas até que a obra seja retomada.
Inicialmente, os serviços de recapeamento das avenidas Hermes da Fonseca e Salgado Filho foram orçados R$ 3,016 milhões, mas com a interrupção da obra, a expectativa é de um acréscimo de pelo menos 17%. “Infelizmente tivemos esses contratempos, alheios à nossa vontade. Estamos finalizando a planilha de custos e estimamos que o novo valor salte para R$ 3,5 milhões”, prevê o secretário.
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