A proposta da Adepol é resultado de uma pesquisa realizada com a população, que elegeu ações prioritárias na área da segurança com foco no setor de investigação criminal. A partir desse diagnóstico, foram construídos uma série de propostas e projetos para entregar à governadora eleita.
“Segundo a Constituição Estadual, só pode ser delegado-geral quem estiver no topo da carreira. Ou seja, quem estiver na última classe, que chamamos de delegado especial, o nível máximo de hierarquia de instituição”, destaca Paoulla Maués, presidente da Adepol. Segundo ela, há 55 delegados nessa condição, isto é, aptos a concorrer ao cargo de delegado-geral.
Durante a próxima semana, de acordo com Paoulla Maués, serão divulgados os nomes dos candidatos oficiais à lista tríplice. A partir de então, eles terão um prazo de sete dias para apresentar suas propostas para o colegiado de delegados, que é composto por todos os delegados da Polícia Civil do Estado.
A eleição vai ocorrer no dia 21 de novembro e poderão votar os delegados atuantes e aposentados. As sessões de votação estão divididas estrategicamente nas cidades de Caicó, Mossoró e Natal. Após a apuração do pleito, serão divulgados os nomes dos três delegados mais votados, que vão ser sugeridos à governadora.
Atualmente, o Estado conta com o apoio de 154 delegados em serviço. Segundo Paoulla Maués, a principal reivindicação da Polícia Civil junto ao próximo governo é o fortalecimento da investigação criminal.
Agora RN
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