Segundo o diretor de uma empresa de vigilância privada em Natal, Robson Alves, os clientes estão optando pelo pacote eletrônico (cerca elétrica, câmeras com acesso remoto e alarmes). “Cada vez mais as famílias querem segurança em suas casas e uma excelente opção para segurança tem sido montar um sistema de monitoramento residencial via internet. Os equipamentos são disponibilizados ao cliente por regime de comodato. Ficamos responsável por qualquer falha nesses equipamentos e acompanhamos qualquer sinistro que haja no estabelecimento”, explicou.
A média do serviço pode variar de acordo com a quantidade de equipamento utilizado na cobertura da área do imóvel, chegando a R$ 200
mensais pela locação do sistema de segurança eletrônica. A empresa permanece 24h ativa para garantir o apoio técnico e operacional no caso de toque de alarme. Ao ser constatado alguma anormalidade, a Polícia Militar é acionada imediatamente.
Em outra empresa de segurança privada, um dos gestores responsáveis, Ricardo Roland Júnior, admitiu o crescimento na procura pelo serviço, principalmente em estabelecimentos comerciais. De acordo com ele, muitos clientes estão querendo a portaria remota, que permite o controle de acesso de visitantes e prestadores de serviços à distância por meio de uma central de monitoramento.
Segundo a Associação Brasileira de Segurança Eletrônica (Abese), o mercado de segurança eletrônica projeta fechar o ano de 2018 com crescimento de 8%. Em 2017, o faturamento total foi de mais de R$ 6 bilhões.
De acordo com a presidente da Abese, Selma Migliori, a violência é uma das principais preocupações do dia a dia dos cidadãos, o que tem levado a um crescimento na implantação de sistemas eletrônicos de segurança, como controle de acesso, videomonitoramento e alarmes. “O mercado de segurança eletrônica continue a evoluir com uma média de crescimento de 8% ao ano”, reforça.
Ele espera que, em 2019, o futuro governo Federal realize uma reforma tributária. A mudança pode reduzir custos e contribuir para que as empresas invistam mais em pesquisas e inovação. Além disso, a Abese defende uma maior integração entre as empresas de segurança privadas e os órgãos públicos de defesa social. “Apostamos na união entre segurança pública e privada para garantir a segurança primária dos cidadãos e temos a expectativa de que o novo governo tenha um olhar focado na importância desta aproximação”, encerra Selma.
Por Wagner Guerra
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