Ajudando a administrar há uma semana uma grave crise no sistema de segurança do Estado, Mauro afirmou que já iniciou o processo para acabar com a ‘vida boa’ dos detentos dentro das penitenciárias cearenses e, segundo ele, todo o apoio tem sido dado neste sentido.
“Estamos trabalhando para combater o crime no Ceará assim como fizemos no RN. Recebemos o apoio de todos os órgãos e também da população, que está cansada de ser massacrada, eliminada e assassinada por pessoas que cometem crime e chegam dentro da cadeia tendo vida boa. Vamos combater isso. Acho que já deu um basta”, declarou Mauro ao Agora RN.
Questionado sobre as diferenças que ele tem enfrentado no novo desafio se comparado com o que teve no Rio Grande do Norte, o secretário destacou as várias unidades prisionais existentes no Ceará, além do número de detentos que é muito superior ao registrado em terras potiguares.
“Nós temos 122 unidades prisionais; mais de 100 cadeias publicas espalhadas pelo Estado; muitas casas em que foram colocados presos; muita gente exposta ao perigo. Todas essas mazelas a gente precisa reorganizar. A ideia do governador é reorganizar todo o sistema, e vamos fazer isso. São muitas unidades para pouca eficiência. Vamos cuidar de 29 mil presos, ou seja, três vezes mais que a população carcerária do RN. É um desafio maior”, completou.
Mauro Albuquerque, que assumiu o controle da Sejuc no governo de Robinson Faria, chegou a acertar com a administração da atual governadora do RN, Fátima Bezerra, para continuar no cargo, onde foi, inclusive, anunciado oficialmente. No entanto, o convite do Ceará o fez mudar de planos, rumando para o estado vizinho.
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