O retorno no sentido Parnamirim/Emaús/Parnamirim tem sua previsão de liberação para sexta-feira (02), devido à necessidade de execução de capeamento asfáltico no local.
No início de abril, o ministro dos Transportes, Maurício Quintella, e o superintendente regional do DNIT, Walter Fernandes, inauguraram o viaduto sobre a BR-101 na altura de Emaús. Na ocasião, o tráfego foi liberado apenas nas pistas superiores. A previsão do DNIT-RN era que os retornos e acessos por baixo do elevado fossem concluídas em 60 dias - o que se confirmou.
O viaduto em Emaús presta homenagem à Irmã Maura Barbosa, que morava na Congregação das Filhas do Amor Divino e morreu atropelada nas proximidades do novo equipamento viário em 1994 aos 69 anos.
O orçamento das obras na BR-101 é de R$ 157 milhões e há previsão de mais R$ 20 milhões em desapropriações. As intervenções contemplam a construção de viadutos, passarelas e trincheiras.
Em alguns trechos, principalmente nas marginais, a execução das obras remanescentes e complementares nas BR-101 Sul está emperrada. Há uma briga judicial travada entre o DNIT e a Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern). O DNIT afirma que a Cosern não procedeu, espontaneamente, com a remoção de postes de energia elétrica do traçado dos projetos e, por isso, moveu uma ação no Poder Judiciário do Rio Grande do Norte contra a Concessionária. A Cosern, por sua vez, se defende afirmando que cumpre o que está disposto em lei.
A Cosern esclareceu que cumpre rigorosamente a legislação vigente e que, amparada nessa legislação, encaminhou em 23 de agosto de 2016 orçamento ao DNIT para realização da obra e aguarda resposta do referido órgão. O superintendente do DNIT no Rio Grande do Norte, Willy Saldanha Filho, comentou no último dia 22 deste mês que a Companhia Energética implementou postes em locais inadequados e está se negando a extraí-los e colocá-los em um local novo, a ser indicado pelos engenheiros das obras.
Enquanto não houver decisão judicial relativa ao caso, as obras às margens das rodovias ficarão prejudicadas. Existem, porém, outros gargalos que, caso não sejam solucionados num curto intervalo de tempo poderão atrapalhar o andamento de obras importantes.
Tribuna do Norte
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