Segundo o presidente da Femurn, a reclamação dos prefeitos foi levada ao Instituto de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) Estadual, e foi levantada junto ao presidente da entidade, a possibilidade de aplicar multas às agências bancárias que não voltaram a fazer os serviços, principalmente de saque. “Fomos ao Procon em junho, e Cyrus nos disse que iria procurar instituições e talvez fosse necessário multá-los. Acredito que punição através do Procon é a única solução, porque o que estamos ouvindo são verdadeiras enrolações”, disse Leocádio.
Durante uma audiência na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, em que estavam presentes o superintende do Banco do Brasil e representantes de outras instituições bancárias, foi discutida a possibilidade de reabertura, tendo em vista os prejuízos. “Chegamos a conclusão que as instituições estão protelando uma solução. Os bancos dizem que estão fazendo análises, mas de medida concreta até agora não foi feito nada, vamos procurar o Procon novamente”, explicou Benes Leocádio.
De acordo com Cyrus Benavides, diretor do Procon Estadual, o resultado da audiência de conciliação realizada em maio deste ano foi apresentado somente na manhã de ontem (28), ainda não sendo de conhecimento geral. “Com um calendário definido, o Banco do Brasil se comprometeu a reabrir até janeiro de 2018, 15 agências bancárias danificadas em decorrência de explosões ou tentativas de assalto. Ficaremos atentos ao cumprimento das datas, para que os consumidores não sofram mais prejuízos”, afirmou. No processo de conciliação e devido a apresentação de documentos justificando as razões do não funcionamento total e fechamento de algumas agências, o Procon decidiu não aplicar multa na instituição.
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