Em entrevista à TV Ponta Negra, Ocilene contou que as ameaças começaram em novembro de 2016, quando o relacionamento dos dois terminou. Desde então ela diz já ter recebido várias mensagens de texto e áudio e ligações telefônicas nas quais o vereador tentou lhe amedrontar. “Tenho medo, fico com medo de sair de casa para ir trabalhar. Ele já chegou a ligar para o meu trabalho, me ameaçando, e vem à minha casa”, relata.
A ex-mulher do vereador assinala que já trocou três vezes o número de seu telefone celular, no entanto as agressões continuaram. Em uma das mensagens de áudio, o vereador age com pressão psicológica contra Ocilene. “Pensão é um tiro na cara que eu dou”, afirma ele, que diz não temer a Justiça. “Pega uns anos de cadeia, depois sai e pronto”, complementa.
Após relatar as ameaças, Ocilene conseguiu na Justiça uma medida protetiva, uma garantia legal de que, caso se aproxime da ex-companheira, Paulo Miranda poderá ser punido. Nada que minimize, segundo ela, os danos emocionais. “Só eu sei o que estou passando. Sou conhecida como uma pessoa que só faz o bem, mas estou vivendo um tormento muito grande”, comenta.
Veículos de comunicação tentaram estabelecer contato com o vereador nesta sexta-feira, 8, para ouvir sua versão dos fatos, mas os celulares do parlamentar estavam desligados.
Agora RN
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