“O suicídio ainda é tido como um tabu na nossa sociedade. As pessoas não estão acostumadas a lidar com as perdas, julgam indivíduos que tentam suicídio como fracassados. Mas as coisas não são tão simples assim. O tema é complexo e exige reflexão. Precisamos deixar de ter medo de falar sobre o assunto, e compartilharmos informações. Dessa forma, teremos mais conhecimento para ajudar”, avaliou Ana Karina. “Nós precisamos de mais profissionais atuando no campo da saúde mental. Necessitamos de psicólogos atendendo nos postos de saúde e nas escolas”, defendeu.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de pessoas que vivem com depressão cresceu 18% entre 2005 e 2015. A estimativa é de que, atualmente, mais de 300 milhões de pessoas de todas as idades sofram com a doença no mundo. No pior dos casos, a depressão pode levar ao suicídio, segunda principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos. 90% dos casos podem ser prevenidos, desde que existam condições mínimas de ajuda, quer seja voluntária ou profissional.
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