De acordo com as suspeitas da Procuradoria-Geral da República, o senador teria empregado um “servidor fantasma” em seu gabinete que, na verdade, estaria trabalhando em uma farmácia. O funcionário teria sacado uma certa quantia em dinheiro e depositado a uma conta atribuída a Raimundo Alves Maia Júnior, primo do senador. Consequentemente, a ministra Rosa Weber determinou que a PF colha os depoimentos de dois funcionários da Drogafarma.
A Folha de S. Paulo publicou reportagem, há dois anos, em que Victor Neves Wanderley, o suposto funcionário, afirma receber salário no Senado, sem nunca ter trabalhado no Parlamento. Registros no Senado apontaram na época que Wanderley atuava como assessor no escritório de apoio de Agripino. Seu salário seria de R$ 7.415,57.
A Procuradoria apontou em 2015 a proximidade entre o recebimento de diversos depósitos de salários, que somam R$ 158 mil, e o repasse ao primo de Agripino Maia, cujo montante era de R$ 127 mil. Outros R$ 42 mil foram sacados em espécie pelo funcionário fantasma, em datas próximas a pagamentos que somam R$ 67 mil.
Rosa Weber ordenou que sejam agora ouvidos dois funcionários da farmácia para comprovarem ou não a condição de gerente ou funcionário de Wanderley. Além disso, ordenou a oitiva de dois vizinhos do escritório de Agripino em Natal para saber se há rotina de frequência de Neves e mais duas pessoas: Nísia Navarro e Ivanildo Maia.
Rosa Weber ordenou que sejam agora ouvidos dois funcionários da farmácia para comprovarem ou não a condição de gerente ou funcionário de Wanderley. Além disso, ordenou a oitiva de dois vizinhos do escritório de Agripino em Natal para saber se há rotina de frequência de Neves e mais duas pessoas: Nísia Navarro e Ivanildo Maia.
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