O estudo, que aborda soluções tecnológicas e acessíveis para problemas com água de cisternas em comunidades rurais do estado, foi desenvolvido por quatro alunos do terceiro ano do ensino médio-técnico em informática, com orientação de dois professores da instituição.
De acordo com o professor orientador Leandro Costa, a pesquisa foi desenvolvida em comunidades rurais de três municípios da região do Mato Grande: Pureza, Poço Branco e Taipu. Nelas, foram feitas análises física, química e biológica na água de cerca de 30 cisternas, para ser verificado a qualidade hídrica de cada região e solucionar, através da tecnologia e reutilização de materiais, os possíveis problemas encontrados.
"Nas análises laboratoriais, verificamos diversos parâmetros, como pH, pureza e condutividade da água. Mas, o resultado que mais destacou foi a dureza, que apresentou acentuada elevação e pode gerar problemas de saúde para os consumidores, como o desenvolvimento de pedras nos rins", explica uma das autoras da pesquisa, Lorena Antunes, de 16 anos.
Com o objetivo de diminuir o grau de dureza da água, os estudantes desenvolveram um equipamento chamado "amaciador magnético", que retém os metais alcalinos terrosos da água, responsáveis pela dureza. "O equipamento é uma bobina de cobre colocada em volta da encanação, que leva a água da cisterna até a casa", disse Lorena, que informou ainda que a matéria prima do gerador pode ser adquirida através de eletrodomésticos velhos e não mais utilizados.
"Nosso desejo é fazer com que o projeto possa ajudar na qualidade da água das comunidades rurais do estado de maneira tecnológica, sustentável e acessível", finaliza o orientador.
Com informações do G1/RN
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