Tenente Eduardo Franco comentou também que a Polícia Militar do Rio Grande do Norte está enlutada com as mortes dos três militares, ocorridas nas últimas 72 horas, em Natal e Região Metropolitana.
Somente este ano já foram registrados pelo menos cinco assassinatos contra PMs (três sargentos e dois cabos). Em 2017 foram 20 policiais mortos por criminosos, dos quais, 17 eram militares.
Diante da situação, o comandante-geral da PM, coronel Osmar Oliveira, está reunido com o Setor de Inteligência da corporação para traçar novas estratégias contra o crime. Uma coletiva de imprensa está marcada para esta terça-feira.
Franco não quis entrar em detalhes sobre as estratégias da Segurança Pública para a proteção dos policiais, alegando que não tinha autorização do Comando Geral, mas revelou que “coisas acontecerão em breve”.
O cabo Darlan Santana Carvalho estava há 12 anos na PM e ultimamente exercia funções no Centro de Formação e Aperfeiçoamento da Polícia Militar (CFAPM). Ele deixa mulher e três filhos. O velório e o enterro do policial estão previstos para acontecer na manhã desta terça-feira, 30. “Era um profissional competente. Serviu no Exército e era armeiro no CFAPM. Uma pessoa querida na corporação”, lamentou Eduardo Franco.
Darlan teve morte cerebral confirmada na tarde de hoje, no hospital Walfredo Gurgel. Ele foi submetido a uma cirurgia, após ser alvejado por bandidos nas costas e cabeça. O PM utilizava um caixa 24 horas, dentro de uma farmácia na rua Miramangue, quando uma dupla tentou assaltar o estabelecimento. Durante a ação criminosa, o cabo revidou e foi baleado. Um bandido morreu e o outro foi preso minutos depois.
Agora RN
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