O movimento, lançado pelo empresário potiguar em nível nacional, e que prega ideologias liberal na economia e conservadora nos costumes, atraiu ao Teatro centenas de micro, pequenos, médios e grandes empresários do Rio Grande do Norte e como convidados Geraldo Rufino (JR Diesel) e Sebastião Bonfim Filho (Centauro).
Também estiveram presentes presidentes e representantes dos setores produtivos, Diretores do Sistema FIERN e presidente de sindicatos filiados, secretários de estado, o desembargador Cláudio Santos, e o ex-governador Geraldo Melo, entre outras autoridades.
O presidente da FIERN e do COMPEM/CNI, Amaro Sales de Araújo, fez um discurso emocionado, em que defendeu Flávio Rocha e o seu pai, Nevaldo Rocha. “Se eu fosse vereador mandaria fazer estátua dos dois”, afirmou o industrial, que também abordou a candidatura de Flávio Rocha à presidência: ““Faço um pedido e uma pergunta dirigida a Flávio. Por que você não é candidato a presidente da República?”
Tanto Flávio Rocha quanto os empresários Geraldo Rufino e Sebastião Bonfim Filho fizeram duras críticas ao tamanho do estado brasileiro em seus discursos e enalteceram o liberalismo e livre mercado. Explicaram que o Brasil 200 é político, mas não partidário, por isso mesmo tem liberdade de apontar rumos para o país sem medo de melindrar ninguém.
“Os empresários são os guardiões da competitividade do país. Nós entendemos a lei do livre mercado. A prosperidade não mora na caneta pesada do regulador”, afirmou Flávio Rocha. Ele fez uma defesa vigorosa do projeto Pró Sertão. Para o industrial, é um projeto que pode mudar o Nordeste e não apenas o Rio Grande do Norte. Lamentou, contudo, que o RN seja o estado da federação mais hostil do país para os empreendedores. “Pelo voto vamos mudar o Brasil”, disse.
Em coletiva à imprensa antes do evento, Flávio Rocha explicou que o propósito do Brasil 200 é encontrar na classe política um candidato que “defenda uma economia liberal, com valores conservadores”. Ele descartou a possibilidade de se candidatar à presidência da república, “Isso trairia os valores sobre os quais esse movimento foi iniciado. Estamos aqui porque a classe empresarial, juntamente com o resto dos trabalhadores, merece ter voz nos acontecimentos políticos desastrosos que vem acontecendo em nosso país”.
Geraldo Rufino disse que ser linha de frente no país é ser patriota. “Precisamos servir o que o Brasil precisa e não ao contrário. Nós somos acima da média e nada de Terceiro Mundo. Nosso propósito é o projeto Brasil, o Brasil 200 é um Brasil que funciona”, afirmou o empresário.
A crise porque passam os estados lembrada pelo empresário Sebastião Bonfim. “Se olharmos as questões fundamentais o Estado não cumpre suas funções primordiais. Todos estão quebrados. Para voltar o Brasil para os trilhos precisamos trazer um propósito”, disse o presidente da Centauro.
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