Com o Grupo Vila, que administra cemitérios como o Morada da Paz, em Parnamirim, e também em Recife, a gestão municipal estuda encontrar uma maneira de minimizar os problemas como a superlotação desse tipo de equipamentos na capital gerenciados pelo município. Atualmente, Natal tem oito cemitérios públicos que têm sido insuficientes para cobrir a crescente demanda nos últimos anos.
Há 10 anos, a Prefeitura iniciou a construção do cemitério no Planalto mas a obras foram paralisadas porque foi embargada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semurb). São três mil túmulos que nunca foram inaugurados. A pasta alega que o solo do local não está impermeabilizado.
Como o terreno não está protegido, o necrochorume liberado pelos corpos em decomposição (formado por 60% de água; 30% de sais minerais e 10% de substâncias orgânicas, algumas delas muito tóxicas) poderia contaminar o lençol freático. A Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur) discute com a Semurb a elaboração de um estudo técnico centrado na construção do novo cemitério.
O Morada da Paz, em Emaús, é um exemplo de cemitério totalmente impermeabilizado. No fundo dos túmulos do Morada da Paz há uma laje de concreto que impede o contato dos restos de corpos em decomposição com o solo. A separação é 20 metros.
Os oito cemitérios públicos de Natal têm 49 mil túmulos espalhados nas quatro zonas da capital.
A Semsur trabalha na recuperação do muro lateral do Cemitério Parque de Nova Descoberta, que possui 770 m². A última ação geral de manutenção nos cemitérios de Natal foi realizada em 2017. Na época, 50 agentes limparam as áreas externas e internas dos espaços, e fizeram a revitalização da iluminação.
Por bairros, os cemitérios estão assim localizados: Ponta Negra e Nova Descoberta, zona Sul; Alecrim, zona Leste; Bom Pastor I e Bom Pastor II, zona Oeste; e Igapó, Redinha e Pajuçara, zona Norte.
Agora RN
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