Apenas um dia depois do corpo de sua filha ter sido encontrado, a apenas 74 passos de sua casa, Ingrid se deparou com mais uma provação: descobriu, quando estava colhendo material genético para o exame de DNA de identificação da filha, que o principal suspeito de ter matado Iasmin, Marcondes Gomes da Silva, seu vizinho há 27 anos, acusou-a de ter um caso com ele, e ter participado da morte da própria filha. “Comecei a me tremer. Sabia que se esse boato ganhasse força, eu iria morrer”, disse a mulher que, atualmente, está na casa do pai de Iasmin, Aldair Félix, também na África.
Além de ter que lidar com a morte de Iasmin, Ingrid passou a sofrer na pele o poder dos boatos disseminados pelas redes sociais. De um minuto para o outro, ela estava sendo acusada como mandante do crime, amante de Marcondes, e até mesmo “psicopata”. Os boatos ganharam uma força tal que ela precisou ser escoltada para casa com ajuda da PM. Ao chegar lá, dezenas de moradores da comunidade aguardavam para linchá-la. Foi preciso que os policiais conversassem com a população para esclarecer que nunca houve qualquer acusação formal contra a mulher, e ela não havia sido presa em nenhum momento. Sobre todos esses temas, a Tribuna do Norte conversou com Ingrid na tarde desta sexta-feira (28). Confira a entrevista clicando aqui...
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