Na manhã desta quarta-feira, os pais da adolescente estiveram no Instituto Técnico e Científico de Perícia (ITEP), mas não conseguiram reconhecer o corpo, através de fotografias, como sendo da filha. Nesta quinta-feira, eles deverão voltar ao instituto para fazer a coleta de saliva que será usada na extração do DNA.
De acordo com o diretor geral do Instituto Técnico e Científico de Perícia (ITEP), Marcos Brandão, que não quis revelar a estatura, peso e sexo do corpo, a identificação por meio do exame necropapiloscópico (digitais) não foi possível, já que Iasmin não possuía RG, apenas certidão de nascimento. Outro exame descartado foi o da arcada dentária, pois a adolescente não possuía ficha odontológica. “É um processo complexo, haja vista que o cadáver estava já no período de esqueletização. Faremos, portanto, o cruzamento da linhagem do DNA desse corpo com o DNA dos pais de Iasmin para analisar a compatibilidade genética”, explicou.
A previsão de conclusão do laudo do exame de DNA também não foi anunciada por Brandão, já que a implantação do laboratório de Genética Forense do ITEP ainda está prevista para junho próximo. Diante disso, análise será feita na Perícia Forense do Estado do Ceará (PEFOCE). Atualmente, existem pelo menos 12 cadáveres aguardando identificação através desse método no ITEP. “Cada exame de DNA apresenta um histórico. Portanto, isso pode levar de dez a quarenta dias para sair o resultado. Sei que a família está ansiosa, mas isso é um trabalho delicado, até porque a fase em que o corpo foi encontrado não ajuda na extração do DNA. Acreditamos que esse cadáver foi enterrado há cerca de 25 dias no interior daquela casa”, observou.
Enquanto o ITEP providencia a realização do exame de DNA no corpo que pode ser da adolescente desaparecida, uma equipe de peritos na área de antropologia forense executa análises necroscópicas para analisar detalhes mais criteriosos no ponto de vista legal, já que a roupa encontrada no cadáver é considerada elemento secundário no processo de identificação pericial. Também será observado a causa mortis e se houve abuso sexual ou não. “Existem vários indícios de que o corpo seja mesmo de Iasmin. No entanto, fazer qualquer tipo de afirmação é temerário, pois o diagnóstico não foi fechado e o caso corre em segredo de justiça”.
Enquanto o ITEP providencia a realização do exame de DNA no corpo que pode ser da adolescente desaparecida, uma equipe de peritos na área de antropologia forense executa análises necroscópicas para analisar detalhes mais criteriosos no ponto de vista legal, já que a roupa encontrada no cadáver é considerada elemento secundário no processo de identificação pericial. Também será observado a causa mortis e se houve abuso sexual ou não. “Existem vários indícios de que o corpo seja mesmo de Iasmin. No entanto, fazer qualquer tipo de afirmação é temerário, pois o diagnóstico não foi fechado e o caso corre em segredo de justiça”.
Por Wagner Guerra
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