segunda-feira, 29 de maio de 2017

Policial civil acusado de matar colega a tiros em Natal vai a júri popular

O juiz Ricardo Procópio Bandeira de Melo, titular da 3ª Vara Criminal da capital, decidiu que o policial civil Tibério Vinicius Mendes de França, acusado de matar a tiros o colega Iriano Serafim Feitosa, em fevereiro do ano passado na Zona Sul de Natal, vai sentar no banco dos réus em júri popular. A decisão foi tomada nesta segunda-feira (29). A data do julgamento ainda não foi definida.

O Ministério Público, que pede a condenação do policial pelo crime de homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima), ainda requer a transferência de Tibério para o Presídio Federal de Mossoró. A promotoria alega que ele, mesmo preso, vem fazendo ameaças a duas testemunhas.

A mulher de Iriano, a advogada Ana Paula da Silva Nelson, também aparece no processo como vítima. Ela estava em um carro com o marido quando os tiros foram disparados contra o veículo. Por ter sido atingida na perna esquerda e no tórax, Tibério também foi denunciado por tentativa de homicídio, igualmente qualificado, por motivo fútil e impossibilidade de defesa.


Ana Paula também chegou a ser presa. Não por ter participado da morte do próprio marido, mas por ser suspeita de envolvimento com uma facção criminosa investigada pela ‘Operação Medellín’, que foi deflagrada pelo Ministério Público e pela Polícia Civil em setembro do ano passado. Segundo as investigações, a advogada fazia parte de uma quadrilha de traficantes. Além do comércio de drogas, o bando também cometia crimes de lavagem de dinheiro e ocultação de bens e valores.

Com informações do G1/RN

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