O assalto foi frustrado quando os vigilantes da empresa de transporte de valores no local reagiram à ação dos criminosos. Em meio à troca de tiros, a jovem e o bandido que a mantinha como escudo humano foram mortos.
O caso ocorreu na tarde do dia 13 de julho deste ano. O que já se sabia era a causa específica do óbito da jovem. Segundo a assessoria de imprensa do Itep divulgou no final de agosto, “Mica”, como era conhecida pelos amigos e familiares, teve um “edema e hemorragia cerebral decorrente de ferimentos no crânio provocados por disparos de arma de fogo”.
O resultado é inconclusivo, pois a perícia encontrou no local do crime apenas balins, e não projéteis completos, disse o Itep, via assessoria de imprensa. Balins são pequenas bolas de metal usadas em espingardas calibre 12 – mesmo tipo usado pela segurança armada de transportes de valores, mas também popular entre assaltantes. No corpo da jovem foi encontrado, ainda segundo o órgão pericial, um fragmento de projétil. Ele estava alojado na cabeça da vítima, mas assim como ocorreu com os balins, não foi suficiente para determinar de onde ele partiu.
“Estava muito deteriorado, por isso não houve vestígios fidedignos para o exame de microcomparação”, afirmou comunicado enviado pelo Itep ao NOVO.
O caso gerou grande comoção em todo o estado. Micaela morreu quando assaltantes de um carro-forte tentavam levar dinheiro de malotes que abasteciam caixas eletrônicos de uma galeria nos cruzamentos das avenidas Abel Cabral e Ayrton Senna, em Nova Parnamirim, onde a jovem trabalhava.
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