
"É uma tristeza em cima da outra, não sei porque estão segurando o corpo dele, não se trata de um vagabundo, de uma pessoa errada, ele não era uma pessoa errada, ele andava com pessoas erradas, nunca foi envolvido em tráfico nem nada", desabafou.
Alisson Johnathan dos Santos Morais foi assassinado a tiros e depois queimado dentro de uma residência no Parque dos Rosas, no dia 27 de janeiro deste ano. Até agora, o corpo ainda não foi liberado pelo Insituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP) para sepultamento.
Em entrevista, Josimeire informou que entrou em contato por diversas vezes com órgão e até agora nada de resposta. "A última vez que falei com eles foi em setembro, disseram que liberariam na segunda semana de outubro e já estamos quase no final do mês", relatou.
Como foi carbonizado, o corpo de Alisson precisou ser levado para o ITEP em Natal para fazer exame de DNA, no intuito de confirmar oficialmente a identificação da vítima. Como o Estado não realiza exames de DNA, o corpo foi levado para a Bahia - onde são feitos todos os exames de DNA solicitados pelo ITEP do RN.
"Se se tratasse de um vagabundo eu até entenderia essa demora, mas todos sabem que era ele, o delegado mesmo me disse que era meu filho, e a menina que também estava na casa me disse que era ele antes de morrer", afirmou a mãe. A doméstica disse que não consegue entender porque toda essa demora, afinal, são mais de oito meses.
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