
Ele conta que há oito meses sente os sintomas da doença, dores fortes na cabeça, desmaios, tonturas e perda parcial da visão. Somente em agosto passado teve o diagnóstico, após a realização de exames.
No início desta semana ele saiu do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, onde estava internado aguardando pela autorização do procedimento cirúrgico, a ser realizado no Hospital Universitário Onofre Lopes (Huol). Alexandro também sofre de depressão e diz ter ficado angustiado com a demora. Estava lá desde que foi diagnosticado com o tumor.
Alexandro Lima conta que assinou um termo de responsabilidade, por sair da unidade hospitalar mesmo sem a alta médica, e voltou para casa. A cirurgia ainda não tem data para acontecer.
De acordo com o superintendente do Huol, Stenio Gomes, na primeira vez que o procedimento foi cancelado o motivo foi a falta de leitos de retaguarda. “Por se tratar de uma cirurgia complexa, precisa de um leito de retaguarda para o paciente. Como a demanda de cirurgias complexas no hospital é alta, estávamos sem esses leitos”, explica.
Ainda segundo Gomes, o procedimento foi desmarcado na segunda data por força de uma ordem judicial. Um outro paciente que estava na fila aguardando por cirurgia ganhou na Justiça o direito de ser operado antes de Alexandro.
Agora, Stenio Gomes diz que Alexandro Lima precisa ir novamente ao Huol, para agendar uma data. Na rede privada a cirurgia custa R$ 50 mil, e ele não tem condições financeiras para arcar com os valores.
Com informações do G1/RN
Nenhum comentário:
Postar um comentário