Há quatro anos a frente da Associação de Oficiais Militares do Rio Grande do Norte, o major Antoniel Moreira indica os principais problemas enfrentados pela PM, e os caminhos para que a situação seja amenizada. Para o major, a interferência política nas questões técnicas - que vão desde a indicação de cargos de comando até a elaboração de programas de combate a violência – também atrapalha o trabalho. “Não adianta crescermos o efetivo e não ter acompanhado a isso uma estrutura adequada”, disse Moreira. Confira a entrevista.
A crise na Polícia Militar não é nova, na sua opinião, o que deixou de ser feito para que a situação se agravasse ao longo dos anos?
Enquanto o governo não entender que a atividade militar é diferente, e tratar os militares como devem ser tratados a luz da constituição, a gente vai ter problemas. Por exemplo, o comando da PM tem que estar livre de interferência para designar os seus comandos subalternos. Infelizmente isso é recorrente no Rio Grande do Norte e não é um problema de agora, isso ocorre há muitos anos. Essa interferência política complica. Outro fator extremamente importante é a falta de orçamento. A PM sofre com o pouco orçamento para cumprir as suas missões. Se o oficial, comandante da respectiva comunidade, tivesse capacidade orçamentária para gerir as necessidades de sua unidade, ele era um grande líder da sua tropa e a atividade associativa iria se preocupar mais em cuidar da parte social do PM, e hoje acontece exatamente o inverso. A associação se preocupa com as condições de trabalho do policial militar, uma das nossas brigas é essa. Veja a entrevista completa aqui...
A crise na Polícia Militar não é nova, na sua opinião, o que deixou de ser feito para que a situação se agravasse ao longo dos anos?
Enquanto o governo não entender que a atividade militar é diferente, e tratar os militares como devem ser tratados a luz da constituição, a gente vai ter problemas. Por exemplo, o comando da PM tem que estar livre de interferência para designar os seus comandos subalternos. Infelizmente isso é recorrente no Rio Grande do Norte e não é um problema de agora, isso ocorre há muitos anos. Essa interferência política complica. Outro fator extremamente importante é a falta de orçamento. A PM sofre com o pouco orçamento para cumprir as suas missões. Se o oficial, comandante da respectiva comunidade, tivesse capacidade orçamentária para gerir as necessidades de sua unidade, ele era um grande líder da sua tropa e a atividade associativa iria se preocupar mais em cuidar da parte social do PM, e hoje acontece exatamente o inverso. A associação se preocupa com as condições de trabalho do policial militar, uma das nossas brigas é essa. Veja a entrevista completa aqui...
Tribuna do Norte
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