
A ação repudiada pela UFRN aconteceu no Centro de Ciências Humanas Letras e Artes no início da noite de terça-feira. Na ocasião, um efetivo da Polícia Militar agiu para conter um aglomerado de pessoas e proteger a exibição de um documentário sobre o escritor Olavo de Carvalho.
Na última terça-feira, 14 de novembro de 2017, no início da noite, a comunidade universitária foi surpreendida com a presença indevida e não autorizada da Polícia Militar no Campus Universitário da UFRN. A ação policial foi desencadeada em total desrespeito à UFRN, uma vez que a Reitora, única autoridade legítima e competente para solicitar a interveniência de força policial para salvaguardar a segurança da comunidade universitária, julgadas a pertinência e a excepcionalidade da situação, sequer foi consultada ou comunicada.
A autonomia universitária foi frontalmente ferida e aviltada. Esse fato configura-se, assim, como algo de extrema gravidade institucional e exige o repúdio uníssono dos dirigentes da UFRN. Diante disso, impõe- se o dever de virem a público para defender a integridade da autonomia universitária, que é condição para a existência e o desenvolvimento das atividades de ensino, de pesquisa e de extensão que caracterizam, no mundo moderno, a Universidade.
Em nome da comunidade universitária, os dirigentes da UFRN reafirmam o compromisso com os valores fundamentais da democracia e dos princípios consagrados na Constituição Federal, dentre os quais se sobrelevam a defesa e o respeito à autonomia universitária por todas as instituições públicas e privadas que compõem a sociedade norte-rio-grandense e a sociedade brasileira.
Tribuna do Norte
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