
A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) negou o pedido feito pela defesa de Martha Renata Borsatto para reformar a decisão que decretou a prisão dela e do seu namorado Antônio Ribeiro Neto. Renata é acusada de planejar a morte de marido, o empresário Ademar Miranda Neto, em 7 de junho de 2016.
Segundo argumentou a defesa, a prisão não tem fundamentação válida e não se justificaria, já que a ré não teria como interferir nas investigações. “Nem se cogitam outras vertentes para esse caso, como o da ex-mulher, a primeira, ter sido apontada em um Boletim de Ocorrência, em 2010, quando teria encomendado a morte de Ademar de Miranda. Só enxergam os indícios de autoria da tese combatida”, disse o advogado Andreo Zamenhof, durante sua sustentação oral.
Porém, para os desembargadores, existem indícios "significativos" da participação de Renata no crime e a prisão cautelar é necessária até que o homicídio seja elucidado.
Ademar Miranda Neto foi morto enquanto dirigia um carro na avenida Roberto Freire, zona sul de Natal. Dois homens em uma motocicleta se aproximaram e dispararam várias vezes contra ele.
Durante as investigações, a polícia afirmou que ligações telefônicas e mensagens trocadas pelo Whatsapp indicam a participação de Renata e de Antônio no crime.
Tribuna do Norte
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