Afirmando que agora é hora de olhar para frente, mandou um recado para a Assembleia Legislativa, que começa a apreciar nesta quinta-feira 11 o pacote fiscal enviado pelo governo: “Espero espírito público dos poderes”, afirmou.
Mas, logo em seguida, mostrou-se conciliador ao lembrar que em 2016 e 2017 esses mesmos poderes se mostraram parceiros do Estado, se colocando abaixo do aumento do teto e permitindo descontar alguns repasses do Executivo, diminuindo, assim, o impacto sobre as contas públicas.
Mas, logo em seguida, mostrou-se conciliador ao lembrar que em 2016 e 2017 esses mesmos poderes se mostraram parceiros do Estado, se colocando abaixo do aumento do teto e permitindo descontar alguns repasses do Executivo, diminuindo, assim, o impacto sobre as contas públicas.
Dirigindo-se especificamente ao funcionalismo estadual, o governador afirmou que o desequilíbrio financeiro não vem de hoje, mas de décadas e atribuiu aos últimos três anos de crise do País a queda das receitas do Estado que deixou o governo sem caixa para cumprir seus compromissos.
Num outro trecho, Robinson afirmou que a história do RN “é marcada pelo ingresso de servidores vindos de fundações e pela aprovação de planos de cargos que não se sustentam”.
Fazendo uma comparação a estados com orçamentos semelhantes ao RN, ele completou que é partir dessa comparação “que se vê o tamanho do rombo financeiro”. Sem pausa dramática, mas obedecendo o ritmo preciso do texto, completou “Essa conta chegou”.
Num trecho bastante pessoal do pronunciamento, o governador, que não se exime de culpa pela crise fiscal do estado, assegurou que colocará sua biografia para reverter a situação, “mesmo que tenha que sacrificar a imagem que construiu” na vida pública.
Depois de discorrer sobre todos os problemas que afligem o Estado, o governador disse que não é hora de olhar para trás e aproveitou para fazer um desabafo: “A gente não paga porque não quer, mas porque não temos dinheiro”, referindo-se ao ponto crucial da crise, que é o atraso nos salários dos servidores. Nesse momento, o governador afirmou que resolver esse problema é prioridade absoluta.
Por fim, ele não se recusou a abordar um comentário peculiar sobre a atual situação: “O RN não está falido, mas chegou perto”. Encerrou seu pronunciamento acompanhado da reprodução escrita de cada frase demonstrando preocupação didática da peça de divulgação – pedindo a união de todos e reiterando que não é hora para mostrar as obras de sua administração, mas manter a “humildade” diante da situação.
Agora RN
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