sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Após matar comparsas no Ceará, membros do PCC pousaram aeronave no RN para se desfazer de provas

A inteligência da polícia em São Paulo já tem o itinerário do plano que resultou na morte de dois membros do PCC no Ceará, no início da semana e ele passa pelo Rio Grande do Norte, informou Marcelo Godoy, no Estadão.

Na cadeia de comando, o número dois do PCC está detido em Mossoró.

Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, e Fabiano Alves de Souza, o Paca, foram mortos em Alquiraz. Um bilhete escrito por Marcola, comandante do PCC, a partir da penitenciária de Venceslau (SP) e apreendido pelas autoridades, é a evidência mais latente que se trata de acerto de contas.

Os dois assassinados são apontados pelos próprios comparsas como autores de desvios de R$ 20 milhões do PCC.

Ambos, Paca e Gegê, fretaram um ônibus para levar os familiares até Fortaleza. Na sexta (16), se despediram dos familiares – que apanharam o ônibus – e embarcaram em um helicóptero.

A aeronave havia saído de São Paulo, levando pelo menos cinco homens. O piloto seria conhecido como Felipe. Os demais integrariam a facção. A inteligência da polícia acredita que o grupo partiu para o Ceará já com a missão dada pela cúpula para matar os chefes.

Depois do embarque em Fortaleza, o helicóptero pousou, por volta das 10 horas, em Alquiraz, onde os dois foram executados. Gegê e Paca levaram tiros no rosto e facadas nos olhos. Era um recado: demonstraram ter olho grande demais.

A mesma aeronave e que é blindada, suspeita a polícia, iria ser utilizada para resgatar Marcola da Penitenciária de Venceslau em outra oportunidade.

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