Centro de Controle de Zoonoses encerra ação de desratização em Ponta Negra

O Centro de Controle de Zoonoses concluiu nesta terça-feira (20) o processo de desratização no bairro de Ponta Negra, na zona Sul de Natal. A ação, denominada de iscagem, onde os agentes de combate às endemias do Distrito Sanitário Sul, aplicaram o veneno (rodenticidas), foi realizada no início do mês. Um total de 52 agentes, distribuídos em quatro equipes, atuaram na orla da praia, em pontos de locas, enroncamento, terrenos baldios e vegetações entre o calçadão e a rede hoteleira.

Durante a ação, foi realizado, inclusive, um trabalho de inspeção nos hotéis e notificação de restaurantes pelo Departamento de Vigilância em Saúde (DVS), em residências próximas ao morro – compreendendo a região da Vila de Ponta Negra – e ainda residências próximas a Unidade de Saúde do bairro.

A segunda etapa da ação, denominada de Reiscagem, foi encerrada hoje quando os agentes de combate às endemias retornam para a eliminação de resíduos, principalmente em algumas residências que estavam fechadas durante a primeira etapa do processo.

Segundo José Humberto, chefe de Operações de Campo do Centro de Controle de Zoonoses, cerca de 2.200 imóveis foram assistidos pela ação, incluindo Orla e Vila de Ponta Negra. Além das duas etapas iniciais, foi realizado um trabalho de conscientização por parte da Equipe de Educação em Saúde do CCZ, que procurou alertar a população acerca da prevenção de doenças e do problema referente ao acúmulo de lixo em terrenos baldios. A terceira etapa do processo, que é a limpeza da área – retirando entulhos e podas de árvores – trabalho que ficará sob a responsabilidade da Companhia de Serviços Urbanos de Natal (Urbana).

Ainda de acordo com José Humberto, o objetivo da ação é controlar os fatores ambientais determinantes de riscos para a transmissão de doenças, como Leptospirose, Hantavirose, Peste Bubônica, Tifo Murino e Sarna – em áreas de maior fluxo de pessoas, abrangendo o maior número possível de domicílios e de terrenos baldios, para controlar, de modo eficaz, a população de roedores e, consequentemente, diminuir o risco de contaminação da leptospirose e de outras doenças transmitidas por esses roedores.